Maddie acordou em uma sala estranha. Parecia um galpão. Onde quer que ela estivesse, o local era frio e estava afastado do centro de Londres. Ela estava parada contra uma parede gelada, quando percebeu que tinha sido a ultima a acordar. Mas cadê a Naty? Maddie pensou; sua pergunta foi respondida por um gemido: Natalie estava amarrada em uma cadeira e amordaçada. Mas ao seu lado estava Branka, a prima de Maddie que sempre tinha a odiado. Aquilo cheirava mau pra Maddie, muito mau.
- Nossa convidada de honra acordou! – Debochou Branka, com seu sotaque hungro – Bem a tempo de me ver falar com a irmãzinha dela! – Branka puxou uma espada de uma caixa de madeira, que estava ao seu lado.
- O que você vai fazer com a minha irmã? – Maddie questionou a prima apontando para a espada, com uma coragem que ela não tinha naquela situação.
- Não é obvio? Ela te ama, ela morreria por você, então eu vou torturar ela – Branka baixou a voz e sussurrou para ninguém, apenas Maddie ouvir – e depois matar vocês duas.
Maddie engoliu em seco. A ideia de sua irmã morrer por ela a assustava. Mas ela não ia se abaixar diante de Branka.
Um grito calou o silêncio. Branka tinha passado a espada fazendo um corte vertical no braço direito de Natalie, que sangrava muito. O sangue pingava no chão, Natalie gritava e chorava, mas Branka dava altas gargalhadas. Maddie não queria acreditar no que via, mas seus olhos nunca tinham mentido para ela.
- Gostou disso, Madeleine? É isso que eu posso e vou fazer com você – A voz de Branka parecia veneno penetrando na pele de Maddie
- N-n-não – Maddie gaguejou
- Então veja isso! – Branka se virou para Natalie e tirou a mordaça da boca dela, entendendo um copo – Beba! Agora!
- Eu não quero! – Natalie encarava Branka, segurando o braço que sangrava
- BEBA OU EU MATO SUA IRMÃ! – Branka gritou, com um sorriso maléfico no rosto
- Então tá – Natalie pegou o copo, que continha um líquido escuro, e bebeu um gole, tremeu e deixou o copo cair no chão. O líquido espirrou um seus tornozelos e os cacos voaram, cortando a pele de suas pernas. A garota agora parecia mais frágil e sensível
- Esse era o resultado que eu queria – Branka riu, pegando outro copo com o mesmo líquido e virando na boca de Natalie, que não conseguiu reunir forças para se proteger e engoliu o líquido com desgosto
- Que coisa é essa? – Naty agora estava rouca, e seus olhos estavam melancólicos e cheios de lágrimas
- Eu não sei o nome na sua língua, mas é uma bebida que faz quem bebe ela ficar fraco. Espero que tenha gostado! – Branka riu novamente, sem um pingo de dó
- PARE DE TORTURAR A MINHA IRMÃ! – Maddie gritou. Ela tentou se mexer, mas estava presa por cordas invisíveis, e Branka lhe amordaçou
- Deixe eu ver... NÃO! – Branka, pegou uma adaga do mesmo baú de onde tinha tirado a espada – Essa é a sua punição pela sua ousadia de fazer esse pedido – Branka passou a faca pela parte de trás da cabeça de Natalie, fazendo um corte.
Naty gritou de dor novamente, com lágrimas correndo por sua fala. A poça de sangue em que a cadeira em que ela estava presa ficou maior.
- Você está sentindo algo, pirralha? – Branka perguntou para Naty
- Dor... muita dor... – Natalie reuniu forças para responder
- Ainda é pouco – Branka guardou o soco inglês no baú e procurou algo.
Passados alguns minutos, Branka tirou do baú um canivete suíço. Natalie engoliu em seco, mas Branka simplesmente cortou as cordas que prendiam Naty á cadeira, e em seguida empurrou a prima no chão e pisou no braço com o corte –que ainda sangrava – e só parou até ouvir um “crack”. Em seguida, Branka virou de costas para Natalie para prender Maddie pelo pescoço. Mas Naty chutou a bunda de Branka, que a prendeu :
- COMO VOCÊ OUSA TOCAR EM MIM?! – Esbravejou Branka
- OUSANDO! – Naty respondeu, com força
- Então eu vou preparar a sua punição : Você morre primeiro e depois sua irmã – Branka segurou Natalie pelo pescoço, conta a parede – Diga suas ultimas palavras?
- Volte para o inferno, v****! – Natalie gritou com rouquidão, e em seguida mordeu a mão de Branka com suas presas e passou por baixo de seus braços.
- Então vocês vão morrer juntas, queimadas! – Branka gritou
- Vamos fugir! – Maddie gritou, se livrando da mordaça e das cordas
- Não tão rápido! – Branka acendeu três isqueiros ao mesmo tempo, tacou fogo em um grande pedaço de madeira e arremessando-o para uma parede, que começou a pegar fogo – MORRAM QUEIMADAS! – Ela gritou e desapareceu
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